“Fui com a intenção de quebrar paradigmas”, diz primeira condutora trans da ‪‎Tocha Olímpica

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A professora Bianka Lins, de 26 anos, foi a primeira transexual a participar do revezamento da Tocha Olímpica do Rio 2016, que aconteceu na última terça-feira (10/05), no município de Curvelo, em Minas Gerais! Bianka contou um pouco sobre a experiência em entrevista à “Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual do Rio”.

Questionada sobre o processo de seleção, ela revela que foi simples, mas nunca imaginou que fosse ser chamada. “Decidi me inscrever sem muita esperança, pois, eu jamais pensei que a teria esta chance, por ser transexual. Mas aconteceu o inesperado e fui selecionada. Fiquei muito feliz por eles terem visto que realmente eu sou uma pessoa atrevida na vida”, explica. Para a professora, sua intenção era de quebrar paradigmas.

“Fui com a intenção de quebrar paradigmas, vencer e ultrapassar barreiras. A emoção foi impar, faltam-me palavras para expressar o turbilhão de sentimentos que passou dentro de mim naquele momento irrepetível”, conta. Bianka completou a entrevista comentando sobre a importância dos jogos na luta contra o preconceito em nosso país.

“Tal celebração é capaz de contribuir contra o preconceito exaltando a tolerância, entre povos, cores, raças, gêneros e classes sociais”. Passando por mais de 300 cidades brasileiras, a chama tem a mensagem de inclusão e tolerância. Ela reforça, por exemplo, as novas orientações do Comitê Olímpico Internacional, que em novembro divulgou regras de participação de pessoas trans no Rio 2016.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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