“Muitos agressores na escola, ficaram comigo depois”, diz Evandro Santo

Quem assiste Evandro Santo, o Christian Pior, do programa dominical “Pânico da Band”, mal sabe que o humorista passou bons bocados em sua infância. Para o UOL, ele conta revelou momentos cheios de preconceito e discriminação.

Em Uberaba, onde foi morar ainda na infância, era considerado um ET pela vizinhança. Segundo revela, pais de outras crianças não queriam que seus filhos convivessem com o “ET bicha”. “Eu era o gay da rua, filho de mãe solteira e minha mãe não deixava barato! Se arrumava, se maquiava, bem anos 80, coloca minissaia e ia para o trabalho”, conta ele, que nunca teve problema em assumir sua homossexualidade. “Nunca tive dúvida ou sofri intimamente com isso”, afirma.

Já na escola, o conhecido bullying fazia parte do seu dia-a-dia. “Naquela época, os meninos te esperavam na saída da escola para te bater! Quantas vezes a professora me salvou! Muitas vezes eu até batia porque era um contra um; mas às vezes eram vários, e aí eu corria como podia”. Mas nada que o abale, Evandro hoje consegue rir. “O engraçado é que muitos destes agressores eu acabei ‘pegando’ nas noites de Uberaba. Hehehe. Vai entender a sexualidade humana”, diz o humorista de 42 anos.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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