Renegada pelo pai, funcionária lésbica é levada ao altar pelo chefe

Ignorada pelo pai, que não aceitava seu relacionamento homoafetivo, a funcionária de um banco em Taiwan foi levada ao altar, em seu casamento, pelo presidente nacional da empresa. Embora a família tenha se recusado a comparecer à cerimônia, Jennifer recebeu o apoio de colegas — inclusive de John Li, o CEO do banco HSBC no país, que se dispôs a substituir o genitor no grande dia.

“O CEO John estava mesmo empolgado em me levar ao altar, (ele até) me aconselhou a não ficar nervosa e disse que andássemos devagar”, relatou a funcionária. Em vídeo divulgado pela conta “HSBC Now” na ocasião do Valentine’s Day, o Dia dos Namorados estrangeiro, Jennifer recordou em vídeo os 11 anos de namoro com Sam e a luta das duas contra o conservadorismo local.

O pai da jovem, segundo ela, não perde a oportunidade de expulsar e mandar Sam desaparecer da vida da filha. Ainda assim, o principal medo de Jennifer era revelar a orientação homossexual na empresa, com receio de que isso afetasse seu trabalho e afastasse clientes. Quando apresentou a amada, percebeu o contrário.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo não é legalizado no Taiwan — por isso, a união de Jennifer e Sam significou mais um posicionamento em favor da liberdade sexual. “Este casamento é para a comunidade LGBT”, exaltou a mulher. “Esperamos que nossas ações encorajem pessoas e criem respeito entre as diferentes comunidades”.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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