Parada LGBT pode se tornar Patrimônio Imaterial da cidade de São Paulo

Considerada a Maior do mundo, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo pode se tornar patrimônio cultural imaterial da cidade. É o que propõe o Projeto de Lei 399/2017, de autoria dos vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Sâmia Bonfim (PSOL), protocolado na quarta-feira (14/06). Não é maravilhoso?!

“Em tempos de retrocessos em direitos conquistados, a realização dessa grande manifestação política e cultural, por liberdade, direitos e resistência, é um alento e precisa ser preservada para que não seja atacada”, declara a vereadora. Com a aprovação do projeto, a vereadora espera preservar a festividade com base na lei 14.406 de 2007, que instituiu o Programa Permanente de Proteção e Conservação do Patrimônio Imaterial do Município de São Paulo.

O texto protocolado na Câmara dos Vereadores reforça que o evento é “estratégico para a visibilidade dos direitos LGBT”. Destaca ainda a importância econômica do evento. Estudos do Observatório do Turismo indicam que cada participante da parada deixa cerca de 1.200 reais na cidade, somando mais de 3 bilhões circulando durante o evento.

Agora, o projeto precisa passar por votação na Câmara e, se aprovado, ser sancionado pelo prefeito João Doria. Patrimônios Imateriais são práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas transmitidos de geração em geração e constantemente recriados pelas comunidades e grupos, gerando um sentimento de identidade e continuidade.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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