Pesquisa mostra que 15% dos cariocas acham que o exame de toque “não é coisa de homem”

Em pleno 2017, muito homem ainda tem problema com o temido exame de toque retal. A principal resposta dos curitibanos, quando questionados porque não fazem o exame, foi “porque não consideram coisa de homem”. Uma besteira, não é mesmo?!

Dos entrevistados em Curitiba para a pesquisa DataFolha, 33% creditavam a recusa do exame nos cuidados da saúde masculina a esse pensamento. Em segundo lugar, 26% acreditavam que se tratava se machismo e preconceito e, empatados em terceiro lugar, estavam a vergonha ou constrangimento e o desconforto que o exame causa.

O estudo, divulgado pela Bayer em parceria com o Instituto Oncoguia e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), envolveu sete capitais do Brasil e entrevistou no total 1.062 homens, todos acima de 40 anos, entre os dias 28 de junho e 2 de julho de 2017. Todas as entrevistas foram realizadas em estádios de futebol, com o objetivo de que o ambiente deixasse os homens mais confortáveis para falarem sobre a própria saúde.

A pesquisa também foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Na capital do Rio Grande do Sul, os gaúchos superaram a resposta dos curitibanos e 38% consideram que o exame não é destinado aos “Homens”, enquanto que em Belo Horizonte, 34% dos entrevistados responderam da mesma forma. Rio de Janeiro, Salvador e Recife, a opção foi escolhida por 15% dos entrevistados e em São Paulo por 20%. Embora não considerem “coisa de homem”, 77% dos mesmos entrevistados em Curitiba citaram o exame do toque quando perguntados sobre quais exames poderiam ajudar no diagnóstico do câncer de próstata.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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