Em entrevista, Bolsonaro defende “pena agravada” para quem discriminar LGBTs

Eleito presidente da República com 55,13% dos votos válidos, neste domingo (28/10), Jair Messias Bolsonaro (PSL) concedeu sua primeira entrevista ao “Jornal Nacional”, da Globo, após as eleições. Durante entrevista, Bolsonaro comentou sobre as suas polêmicas e negou o título de homofóbico.

Questionado sobre a série de agressões contra LGBT pelo Brasil, ele respondeu: “A agressão contra um semelhante tem que ser punida na forma da lei. E se for por um motivo como esse, tem que ter sua pena agravada.”, justificou. Ainda na entrevistas, Bolsonaro reconheceu que já fez discursos “agressivos”, mas em oposição ao projeto que apelidou de “kit gay”.

“Agora, deixo bem claro: eu ganhei o rótulo, por muito tempo, de homofóbico. Na verdade, eu fui contra a um kit feito pelo então ministro da Educação, Haddad, em 2009 para 2010, onde chegaria nas escolas um conjunto de livros, cartazes e filmes onde passariam crianças se acariciando e meninos se beijando. Não poderia concordar com isso, e a forma como eu ataquei essa questão é que foi um tanto quanto agressiva, porque eu achava que aquele momento merecia isso”, finalizou.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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