Monica Iozzi chora ao falar de amigo espancado por eleitor de Bolsonaro: ”Isso não é democracia”

Monica Iozzi usou suas redes sociais, na noite de quinta-feira (25/10), para fazer um grande desabafo. Abalada, a atriz revelou que um amigo foi fortemente agredido por homofobia e por questões políticas.

“Um amigo foi violentamente espancado por um homem que se intitulava apoiador do [candidato à presidência pelo PSL] Jair Bolsonaro. Esse meu amigo está internado, sofreu fraturas, vai ter de passar por cirurgia e deve ficar muito tempo no hospital. Ficou realmente muito machucado”, disse ela sobre o ocorrido. “A gente tem visto que essa onda de violência está realmente assustadora, mas quando chega tão perto de você, que a coisa se torna pessoal, mesmo, é um baque, né?”, completa Iozzi.

Ao ser questionada sobre o que seu amigo estava fazendo na hora em que foi espancado, Monica Iozzi disse que “ele estava apenas caminhando na rua, a caminho de casa, com uma sacola com compras do mercado. O homem achou que ele era gay e o espancou. Mas às vezes me esqueço que muita gente tenta culpar a vítima, né,? Sinto pena do senhor…”.

A atriz ainda aproveita para fazer um alerta sobre a homofobia no Brasil, país que mais mata LGBTs no mundo. “Sim, o Brasil é o pais que mais mata LGBTs no mundo [1 a cada 19 horas, de acordo com o Grupo Gay da Bahia], mas a gente está vendo essa onda de violência nesses últimos dias e de pessoas que dizem claramente que estão dizendo aquilo porque apoiam a postura deste candidato. Isso não é fake news. Muita coisa não é fake news. Basta pesquisar”, alertou a atriz, enquanto chorava.

Sobre o segundo turno das eleições, Monica Iozzi, que no primeiro votou em Ciro Gomes, afirmou que agora votará em Fernando Haddad. “Voto em Haddad e Manuela [D’Avila] porque eles são melhores que o PT, não porque eu estou sendo paga para isso. Aliás, quem se coloca politicamente perde muito dinheiro. Se eu quisesse mesmo ganhar dinheiro, eu não falaria nada sobre política”, completou.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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