Jornalista diz em livro que Vaticano possui “uma das maiores comunidades gays do mundo”

Estava guardado a sete chaves mas já se sabe o título daquele que já é considerado o livro mais polêmico sobre a Igreja Católica: No Armário do Vaticano – Poder, Hipocrisia e Homossexualidade. Escrito pelo jornalista francês Frédéric Martel, que é homossexual assumido, o livro promete dar muitas dores de cabeça ao atual Papa Francisco.

A investigação do jornalista levou quatro anos e percorreu diversos países, numa intensa busca por provas para declarar o centro da Igreja Católica como “uma das maiores comunidades homossexuais do mundo”. O autor promete revelar “nomes, datas e fatos sobre a composição e influência da rede sodomita no Vaticano”. Ainda no livro, Martel lembra da história bíblica da cidade de Sodoma, que é destruída por Deus devido à homossexualidade dos seus habitantes, para definir o atual Vaticano.

A obra será lançada mundialmente em 21 de fevereiro. Em português, o livro é editado pela Sextante. Segundo a editora, além da questão da homossexualidade são tratados outros temas polêmicos ligados a igreja: o celibato dos padres, proibição do preservativo, a demissão do Papa Bento XVI, a misoginia do clero, os ataques ao Papa Francisco e o silenciamento dos religiosos em torno de abusos sexuais.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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