Mateus Carrilho se prepara pra dois shows exclusivos no Rio

O goiano ex Banda Uó, desembarca novamente no Rio, pra dois shows exclusivos na mesma semana. O primeiro será na festa MARA, em Madureira, na zona norte da cidade e o último, no mais novo point LGBTQIA+ do Rio, o bar Pink Flamingo, em Copacabana.
Como a gente não gosta de perder oportunidades, conseguimos uma exclusiva com Mateus Carrilho, que nos contou um pouco sobre suas expectativas pra esse retorno à cidade maravilha e também sobre seus planos futuros.

Sabemos que você tem uma relação muito forte com o Rio, como estão suas expectativas para esses 2 shows no Rio?
– “Amo o Rio, grande parte do meu público está aí, e poder voltar pro meu segundo show nessa nova fase é incrível . Que seja o início de muitas idas.”

O que podemos esperar desses dois shows? Alguma semelhança entre eles, ou você direcionará a vibe de acordo com a expectativa do público?
– “O público também é responsável pela energia do show, quando as pessoas estão frenéticas o show é um, quando estão contidas o show é outro, mas em palco eu transmito a mesma alegria e energia. Quando eu entro é pra botar todo mundo pra se divertir.

Alguma surpresa especial pros cariocas?
– “Sim, vai ter, os cariocas merecem o melhor. Essa cidade desperta muito libido em mim.”

Fazendo um resumo sobre a sua carreira, você começou na Banda Uó, está em carreira solo, já fez algumas participações com outros artistas da cena LGBTQIA+, lançou seu primeiro EP solo, de forma independe, há relativamente pouco tempo, que, das 5 faixas, temos 2 hits: Privê e Sonzeira. Seu trabalho mais recente foi Toma, com participação da Tainá Costa. Podemos esperar um álbum de inéditas? Se sim, pra quando?
– “No momento não, eu estou compondo separadamente, não estou pensando em álbum. Os formatos mudaram, a maneira de consumir música mudou. Eu já entreguei CD e sei como é o processo. Eu estou aproveitando o momento pra entender as coisas, lançar o que me dá na telha, pra futuramente entregar um álbum. Eu amo álbum, mas acho que você tem que ser verdadeiro com você, então tô esperando bater essa vontade.”

Desde a época da Banda Uó, sentimos muita regionalidade presente nas faixas, mesmo que seja um regionalismo não goiano. Essa influencia de diferentes ritmos/sonoridades brasileiras também é nítida na sua carreira solo, inclusive nas suas 2 participações (Pabllo Vittar e Duda Beat). Por que dessa representatividade brasileira nas suas músicas e, na sua opinião, qual a relevância de imprimir uma brasilidade tão original em suas faixas, diante a um cenário pop, que de um modo geral, está dominado por ritmos latinos e/ou pelas diferentes vertentes do funk?
– “Eu cresci consumindo todo tipo de música, axé, forró, brega, calipso, sertanejo, arrocha, funk, rock… Principalmente ritmos brasileiros porque sou do interior, tive uma infância humilde, então a música popular sempre esteve presente na minha vida, e a música que eu faço é reflexo da minha vivência. Eu escutei muito funk carioca na minha infância por exemplo, minha geração cresceu ao som da Furacão 2000, isso tocava no Brasil todo.
Mas eu sou um cantor de pop, que faz música pop com ingredientes do nosso país, e isso é ainda é algo recente, nosso pop nunca esteve com tanta personalidade quanto agora, estamos nos baseando cada vez menos no mercado internacional e criando cada vez mais nossa própria essência.”

Depois desse hinário em forma de respostas, o que esperar desses shows do Mataus Icone Carrilho? Apenas um agitão!
Então marquem aí nas suas agendas:

Quinta feira, dia 23/05, festa MARA na Boate PaPaG em Madureira.

Sábado, dia 25/05, no bar Pink Flamingo em Copacabana.

Vino

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Arquiteto, DJ, VJ, Produtor de Eventos e redator colaborador de conteúdos sobre diversidade LGBTI+ do portal Pheeno.com.br! #MandaAssunto

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