Freddie Mercury parou de tomar remédios duas semanas antes de morrer

Peter Freestone, assistente pessoal de Freddie Mercury até a morte do vocalista, em 1991, falou sobre o período final da vida do cantor do Queen em entrevista recente ao programa de TV “Lorraine”. Segundo ele, o cantor parou de tomar remédios duas semanas antes de morrer.

“Ele sabia que [a morte] estava vindo, essa é a questão”, afirmou Freestone. “Duas semanas antes do fim, ele decidiu não tomar nenhum dos remédios que o mantinham vivo”. E frisou: “Ele estava no controle, embora a doença o estivesse matando”. Ainda na entrevista, Freestone disse que Mercury era “o amigo mais gentil que alguém poderia ter”. Freddie foi diagnosticado com Aids na década de 1980 e faleceu em 24 de novembro de 1991, aos 45 anos.

Os dois se conheceram na Royal Opera House, quando o cantor fez uma performance das músicas “Crazy Little Thing Called Love” e “Bohemian Rhapsody”, em 1979, de acordo com o assistente. “Eu o conheci depois e disse que foi incrível. Ele era tão educado, um verdadeiro gentleman. […] Disse antes e falarei para sempre: ele era o amigo mais gentil, generoso e leal que alguém poderia ter. Ele faria qualquer coisa pelos amigos, mas seus amigos também fariam qualquer coisa por ele”, disse.

Atualmente, Freestone realiza palestras comentando como se prevenir do vírus do HIV, “porque os jovens nas escolas [não são ensinados sobre o tema], nunca se fala sobre isso”.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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