Pastora é demitida de igreja evangélica após assumir ser uma mulher transexual

Em junho, a reverenda Junia Joplin, de 41 anos, fez um sermão sobre a importância de contar a verdade sem medo das consequências. E assim ela revelou a sua congregação Batista um segredo pessoal: Ela é uma mulher transexual.
A atitude acabou por custar seu emprego de mais de seis anos. Na segunda (21/07), 111 membros da Igreja Batista de Lorne Park, em Ontário, no Canadá, votaram 58 a 53 pela demissão sumária de Junia. Ela revelou a triste notícia em sua conta no Twitter.
Hi friends,
Yesterday the members of @lorneparkbc voted to fire me. The vote went 58-53 in favour of termination…
— Junia R. Joplin (@jrjoplin) July 21, 2020
“Entramos em um processo no ultimo mês de tentar discernir o que seria o desejo de Deus. Foi determinado, por razões teológicas, que não é o desejo de Deus que Junia permaneça como nossa pastora”, disse o comunicado da igreja.
Junia começou a trabalhar como pastor na Igreja Batista de Lorne Park em 2014, ministrando cultos com sua figura masculina e sendo chamado pelo seu nome de batismo. Ela começou a assumir sua identidade de gênero em 2018, primeiro para sua esposa, depois para amigos próximos. Um ano depois contou para seus irmãos e seus dois filhos. Só em junho de 2020 ela decidiu contar para sua congregação.