Serial killer de Curitiba não fez sexo com suas vítimas e policia alerta: “Estamos lidando com um assassino em série”
Foto: Arquivo pessoal
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou durante coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (17/05), que José Tiago Correia Soroka, suspeito de matar três homens, dois deles em Curitiba, se encaixa no perfil de serial killer e que ele não chegou a ter relação sexual com as vítimas.
A identificação de Soroka foi possível por conta do depoimento de uma quarta vítima, que sobreviveu a um ataque no último dia 11 de maio, em Bigorrilho. “Ele tem perfil de serial killer, com problemas psicológicos. Precisamos tirá-lo de circulação o quanto antes, pois está matando uma média de uma pessoa por semana. Queremos realmente alertar o grupo gay”, destacou o delegado Thiago Nóbrega. Segundo a polícia, Soroka é de Palmas, no sul do Paraná, e passou a infância em Abelardo Luz, em Santa Catarina, onde matou um dos rapazes. Atualmente, o suspeito morava em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ele saiu do emprego que trabalhava em março.
Apesar de sempre se encontrar com homens, a polícia descobriu que ele tem dois filhos e também uma medida protetiva por uma ex-namorada. A polícia ainda não sabe o motivo dos crimes. “Ele age do mesmo modo há 30 dias, sempre com homossexuais. Ele vai até a casa das vítimas e lá pega a pessoa desprevenida, dá um mata leão, a sufoca com travesseiro ou coberta e leva pertences da vítima após o assassinato”, explicou a delegada Camila Cecconello. “Este assassino continua solto, por isso pedimos que as pessoas tomem cuidado e, se for marcar encontro, opte por locais públicos. Estamos lidando com um assassino em série, um serial killer”, alertou.
A Polícia Civil do Paraná solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.