Mãe de Cazuza quer que Ney Matogrosso grave canções inéditas deixadas pelo filho

Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, revelou que tem o desejo de ver Ney Matogrosso gravando 26 letras inéditas deixadas pelo filho único, morto em 1990, em decorrência de complicações causadas pela AIDS. Lucinha revelou que guarda um caderno com as composições nunca gravadas por ele.

Tenho vontade de entregar para quem foi parceiro dele ou quem quiser e eu deixar musicar. Meu número 1 é Ney Matogrosso, mas Ney é um bicho do mato e se disser ‘não’ eu vou mandar ele para todos os lugares, que a gente tem intimidade para isso. Mas ele sempre termina seu show cantando poemas de Cazuza, com a plateia inteira junto. Adoro Ney, acho ele uma pessoa ímpar“, declarou ela em entrevista à Quem nos bastidores dos ensaios de “Cazas de Cazuza“, musical que retrata a biografia do artista e reestreou neste sábado (20/11), no Vivo Rio.

Ele (Cazuza) merece qualquer homenagem porque foi um grande nome que o Brasil não vai esquecer. O que é bom dura muito e o talento dele vai durar muitos anos apesar dele fisicamente não estar aqui“, afirma. Lucinha também refletiu a melhora na qualidade do tratamento do HIV e o fato de que as pessoas que desenvolvem a doença “já não morrem como moscas“. “No preconceito não evoluímos, mas no tratamento sim, tanto que hoje em dia morre-se muito menos de Aids“, defendeu.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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