Jovem lésbica de 20 anos é chamada de “sapatão” e agredida até desmaiar em bar de São Paulo

A estudante Gabriela Oliveira Guimarães, de 20 anos, é mais uma vítima da homofobia. Chamada de “sapatão” e “maria macho” por frequentadores de uma casa noturna em São Bernardo do Campo (SP), na madrugada de domingo (30/01), ela foi agredida até desmaiar após ser expulsa da casa por um segurança ao tentar se defender. Com informações do Universa.

Gabriela estava no local de nome Blow Rudge acompanhada por três primos quando foi ofendida por outros frequentadores. Mãe de Gabriela, Suédma Nunes de Oliveira contou ao portal que a jovem foi expulsa da casa por um segurança ao tentar se defender. Na sequência, foi perseguida pelos mesmos homens que a ofenderam dentro da festa. Eles a agrediram do lado de fora com socos e chutes, inclusive no rosto. Segundo o relato da jovem, todo o episódio aconteceu em frente aos seguranças da casa, que não intervieram e nem prestaram socorro. “Eles foram seguidos por um grupo de sete ou oito caras. Na porta da balada, bateram nela até desmaiar“, conta Suédma.

De acordo com o portal, as agressões só teriam parado quando um grupo de travestis se aproximou e ameaçou os agressores. “A culpa é, sem dúvida, dos agressores. Mas minha maior revolta é com a casa de shows que, diante de uma briga totalmente covarde, coloca uma garota para fora para apanhar na porta da balada. Os seguranças viram o que estava acontecendo e não fizeram nada“, critica a mãe. Por conta das agressões, a jovem teve o septo desviado e sofreu contusões no joelho, na mão e no punho, além de escoriações por todo o corpo.

A Policia Militar foi acionada e registrou a ocorrência como “agressão“, sem mencionar a motivação homofóbica, embora Suédma tenha insistido diversas vezes que foi um episódio de homofobia. Agora, ela aguarda a liberação do boletim de ocorrência eletrônico para confirmar se o termo foi incluído no documento. Já o Blow Rudge desativou os comentários nas publicações do Instagram e não se pronunciou sobre o ocorrido.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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