Foto: Reprodução/Instagram

Artista cria camisa feita com sangue real de homens gays para protestar contra proibição de doação de sangue nos EUA

Um artista americano protestou contra as regras arcaicas dos Estados Unidos sobre homens gays e bissexuais doarem sangue, criando camisetas feitas com sangue real de homens gays. Criado com tinta vermelha especial infundida com sangue, o artista Zain Curtis produziu as camisetas para criar uma “peça de declaração” sobre a proibição da doação de sangue. 

As camisetas apresentam o slogan icônico: “Como conhecer pais casados ​​com tesão em sua área de uma maneira que honra a Deus”, ao lado do desenho de um homem nu plantando bananeira. “Impresso com tinta infundida com sangue de gays“, escreveu Curtis, anunciando as camisetas no Instagram. “Em 1983, o FDA introduziu uma diretriz que efetivamente proibiu homens que fazem sexo com homens de doar sangue. Uma forma dessa proibição permanece em vigor até hoje, tornando os EUA um dos únicos países no mundo a continuar a proibir a doação de sangue de gays”, explicou ele.

A tinta usada para tingir as camisetas foi feita por uma marca chamada Mother Goods e pelo artista Stuart Semple, que juntos também fabricam canetas de tinta de sangue, tinta acrílica, canetas-tinteiro e muito mais. “Pegamos o sangue indesejado da FDA [Food and Drug Administration] e fizemos algo a respeito“, disse a Mother Goods em comunicado nas redes.

FDA anunciou que está planejando reverter as proibições gerais de homens gays e bissexuais, no entanto, isso se aplica apenas àqueles em relacionamentos monogâmicos. As diretrizes recém-elaboradas foram tornadas públicas em novembro e devem ser implementadas ao longo de vários meses, segundo o Wall Street Journal. De acordo com as novas regras, homens em relacionamentos monogâmicos do mesmo sexo poderão doar sem se abster de sexo.

Homens gays e bissexuais foram originalmente proibidos de doar sangue até que as restrições fossem suspensas em 2015. No entanto, os potenciais doadores ainda precisavam se abster de sexo por um ano para doar. Isso acabou sendo reduzido para três meses em 2020.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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