Members and supporters of the Lesbian-Gay-Bisexual-Transgender (LGBT) community parade in Russia’s second city of St. Petersburg, on May 1, 2014, during May Day celebrations. AFP PHOTO / OLGA MALTSEVA (Photo by OLGA MALTSEVA / AFP)

Russa proíbe movimento LGBT no país por considerá-lo extremista

RÚSSIA – Na última quarta (30) a Rússia dá mais um passo em sua caça a pessoas LGBTs, dessa vez, a Suprema Corte russa proibiu as atividades do “movimento LGBT internacional” por considerá-lo “extremista”, abrindo o caminho para uma maior repressão desta comunidade e dos defensores de seus direitos, bem como encorajando denúncias e prisões arbitrárias com punições severas, como já vem acontecendo nos últimos anos.

A decisão foi tomada pelo governo ultraconservador que ganha força no país, e que agora se posiciona como defensor dos valores “tradicionais” contra o suposto liberalismo dos países ocidentais. Esta política, que visa as pessoas da comunidade LGBT+, se intensificou desde o início da ofensiva do exército russo na Ucrânia, em fevereiro de 2022. O juiz da principal jurisdição do país, Oleg Nefedov, ordenou classificar como “extremistas o movimento internacional LGBT e suas filiais”.

Além de proibir suas atividades no território da Federação russa, jornalistas da AFP disseram também que Nefedov indicou que a decisão entra em vigor “imediatamente”. Até agora, as pessoas LGBTQIA enfrentavam altas multas se realizassem o que as autoridades chamam de “propaganda”, mas não corriam o risco de serem presas. Desde 2013, uma lei proíbe a “propaganda” de “relações sexuais não tradicionais” direcionada a menores. O texto foi denunciado por ONGs, que o consideram um instrumento de repressão homofóbica.

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