Mulher solteira compartilha experiência de ter um filho com melhor amigo gay

Uma mulher e seu melhor amigo gay decidiram ter um filho juntos e “finalmente experimentar a paternidade” em um lindo ambiente de coparentalidade. Nicola Slawson, de 39 anos, sempre quis um filho. No entanto, sendo felizmente solteira, ela considerou ter uma criança sozinha pela primeira vez quando chegou aos 30 anos, assustada com a ideia de que sua fertilidade estava diminuindo.

Como freelancer, ela se preocupava em poder conceber e depois criar um filho sozinha. Então, quando ela percebeu que um de seus amigos gays solteiros também queria ter um filho, ela fez a pergunta para ele – e ele ficou encantado a possibilidade. Slawson foi inspirada a explorar a coparentalidade platônica depois de servir no júri de um julgamento, cinco anos atrás. Enquanto estava lá, ela fez amizade com uma mulher com dois filhos; ela e a esposa decidiram que queriam constituir família naturalmente e perguntaram ao amigo gay se ele estaria disposto a doar esperma. “Ele não queria apenas ser um doador, ele queria ser pai”, disse Slawson em entrevista ao jornal inglês The Guardian.

Inspirada pela história de sua nova amiga, ela decidiu criar coragem e perguntar ao amigo Tom Hayes se ele gostaria de embarcar em uma jornada semelhante com ela. A dupla inicialmente conversou no bar e depois consolidou a ideia por meio de horas e horas de planejamento. “Gostamos de brincar que nenhum bebê jamais foi tão discutido ou considerado com tanta antecedência”, conta Slawson.

Houve conversas difíceis em que compartilhamos nossos piores temores sobre como tudo poderia dar errado, como a terrível possibilidade de algum tipo de batalha feia pela custódia. Discutimos tudo, desde o lado jurídico até o financeiro (concordamos em dividir tudo 50/50)“, explicou ela. “Conversamos sobre onde o bebê iria morar no primeiro ano de vida (na minha casa, com ele aqui também). Conversamos sobre nossas abordagens em relação à paternidade; o que aconteceria se tivéssemos problemas para engravidar e como nos apoiaríamos se tivéssemos um aborto espontâneo”.

Decididos a continuar com a ideia, eles começaram a tentar usar a inseminação intracervical, que envolve o uso de uma seringa descartável e sem agulha para injetar esperma na vagina. A dupla engravidou depois de um mês de tentativas e agora o bebê nascerá na primavera. “Nenhum de nós pode acreditar que isso esteja realmente acontecendo, depois de anos pensando que talvez nunca mais teríamos filhos”, concluiu Slawson. “Mas realmente há um bebezinho aí – e nesta primavera finalmente experimentaremos a paternidade, sozinhos.”

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Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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