Drag queen cearense Mulher Barbada fará turnê do seu novo álbum, “Bárbara”, no Rio

Bárbara é substantivo feminino, adjetivo e interjeição, tudo ao mesmo tempo. No dicionário da língua portuguesa, ainda há significados como “incivilizada” ou “que se opõe às regras”. Se adicionado um ponto de exclamação, torna-se “BÁRBARA!”, o título do primeiro álbum da artista drag queen cearense Mulher Barbada, que virá ao Rio de Janeiro pela primeira vez, para uma turnê de seis shows: 9 de julho, no Sesc Copacabana; 11 de julho, no Sesc Ramos; 12 de julho, no Sesc Barra Mansa; 13 de julho, no Sesc Quitandinha; 18 de julho, no Sesc Teresópolis e 19 de julho, no Sesc Nova Iguaçu.

Mulher Barbada também se apresentará no maior festival de arte drag do Brasil, o Realness, em São Paulo, dia 6 de julho. Esta será sua primeira turnê no Rio de Janeiro, porém, a artista já se apresentou na cidade como atriz no festival de teatro Home Theatre, na Virada Cultural do CCBB e uma temporada de espetáculos com o Coletivo As Travestidas, dirigida por Silvero Pereira. 

“O Rio sempre foi muito receptivo, então estou bem animada para retornar com esse trabalho solo, com uma equipe sensacional, que eu acredito profundamente. Sinto uma adrenalina gostosa, um arrepio na nuca por voltar a essa cidade que já me recebeu tão bem”, avalia Mulher Barbada, conhecida também na noite de Fortaleza pelo “Samba da Barbada”. Aliada à trajetória teatral da artista, o álbum traz uma dramaturgia musical que ficará evidente no show. As canções, compostas pela própria cantora e outros compositores cearenses, contam de forma linear as dores e as delícias da paixão: o encontro, o romance, a briga, o término, o luto e a descoberta do amor próprio.

“Essa turnê solo tem um gosto muito diferente, porque fiz parte de turnês pelo Brasil sempre em coletivo. Tem uma responsabilidade maior agora, de estar sendo a cara e o nome que está traçando esse caminho e fico orgulhosa de poder levar o Ceará comigo, essa cara, essa identidade, meu jeito, meu sotaque. Sei da potência do que eu faço e faço com muita segurança. Tenho banda e equipe incríveis, isso faz a experiência solo não ser solitária. Vou em bando, eu e o Ceará que eu acredito”, avalia.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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