Robbie Williams brinca que “quer ser gay” e lamenta: “Já fiz de tudo, menos chupar um pa*”

Em uma recente entrevista ao jornal The Guardian, Robbie Williams abriu o jogo sobre os rumores que cercaram sua sexualidade ao longo de sua carreira. O cantor, que está promovendo seu filme biográfico Better Man, comentou com humor sobre os boatos, dizendo que “fez de tudo, menos chupar um pa*”. Ao ser questionado sobre a falsa alegação de que ele teria um “amante gay secreto” durante sua época no extinto grupo Take That, Williams afirmou que se sentiu “triste” com tais especulações, que não correspondiam à realidade.

Os rumores, que começaram a ganhar força nos anos 2000, atingiram seu auge em 2004, quando a revista People publicou uma história alegando que Williams estaria “enganando o público” sobre sua vida sexual, sugerindo que ele teria um relacionamento com outro homem. O cantor processou a publicação em 2005, que se desculpou publicamente e pagou danos “substanciais”. Williams comentou sobre o impacto emocional das acusações, destacando que, mais do que irritado, se sentiu profundamente triste. “Fiquei irritado… Fiquei mais triste. Não sobre acusações de ser gay porque, olha, eu já fiz de tudo, menos chupar um pa*. Honestamente, você nunca conheceu alguém que quer ser gay tanto quanto eu”, brincou.

Apesar das piadas, Williams também refletiu sobre o dilema de querer ser visto como um aliado da comunidade LGBTQIAPN+, ao mesmo tempo em que preservava sua autenticidade. “Você quer ser um aliado e, ao mesmo tempo, proteger sua própria autenticidade e sua própria vida”, disse. O cantor enfatizou que, se quisesse fazer algo fora do comum, não hesitaria em fazê-lo: “Se eu quiser chupar um pa*, eu vou chupar um pa*. Quem vai me impedir, porra? Minha esposa?”.

Além de seus pensamentos sobre os rumores, Williams também abordou a importância dos clubes LGBTs em sua juventude. Ele descreveu esses espaços como “lugares seguros”, onde encontrou aceitação e um ambiente livre de violência, algo muito diferente das experiências que teve em sua cidade natal. “Quando entrei no mundo gay, não havia nada disso. Havia total aceitação, humor e abandono gay. E segurança. É isso que levo comigo até hoje; foi um lugar incrivelmente seguro para eu crescer”.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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