Lembra dela? Mulher que agrediu casal gay e atropelou homem em SP vira ré por golpe de R$ 200 mil

A Justiça de Santa Catarina acaba de tornar ré Jaqueline Santos Ludovico pelo crime de fraude eletrônica (estelionato), após ela ser acusada de aplicar golpes que resultaram em um prejuízo de R$ 200 mil a uma empresa automotiva de Tubarão (SC). Segundo o Ministério Público catarinense, Jaqueline entrou em contato com uma funcionária da empresa em setembro de 2021, oferecendo serviços de publicidade através da empresa fictícia “JSL Marketing e Assessoria”. Após meses sem cobranças, a vítima foi contatada por um suposto representante de cartório, que alegou dívidas protestadas e a pressionou a realizar uma série de transferências via Pix, totalizando R$ 200.262,36.

O caso de fraude não é o único que coloca Jaqueline em evidência. Em fevereiro de 2024, ela foi protagonista de um episódio de violência e LGBTfobia ao agredir um casal gay em uma padaria no bairro de Santa Cecília, em São Paulo. A briga começou após uma discussão por uma vaga de estacionamento, mas rapidamente escalou para agressões físicas e verbais. Jaqueline xingou as vítimas, Rafael Gonzaga e Adrian Grasson, e chegou a dar um soco no nariz de Adrian, causando ferimentos. O casal relatou que Jaqueline tentou jogar um cone em Rafael e perseguiu os dois pelo local, culminando em uma cena de violência que chocou os presentes.

Além desses casos, Jaqueline também responde por um atropelamento ocorrido em junho de 2024, na Zona Oeste de São Paulo. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela, dirigindo em alta velocidade, atropelou um homem que estava na faixa de pedestre. Jaqueline fugiu do local, mas foi presa em flagrante após retornar acompanhada da irmã. Na ocasião, foi constatado que ela estava sob influência de álcool. A prisão preventiva foi convertida em domiciliar, mas a situação jurídica de Jaqueline continua complicada, com processos acumulados em diferentes estados.

A Justiça de Santa Catarina já enviou uma carta à Justiça de São Paulo para que Jaqueline seja citada e apresente defesa no caso de fraude eletrônica. Enquanto isso, a acusada responde em liberdade pelos crimes de injúria em razão da sexualidade, lesão corporal e ameaça, além do atropelamento. A pena para fraude eletrônica pode variar de 4 a 8 anos de prisão, além de multa, mas a soma das acusações pode resultar em uma condenação ainda mais severa.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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