Mulher acusada por Malévola Alves se pronuncia e nega transfobia em caso no musical ‘Wicked’

Viviane Milano, mulher acusada de transfobia pela influenciadora Malévola Alves durante uma sessão do musical Wicked em São Paulo, se pronunciou nas redes sociais para contar sua versão dos acontecimentos. Em um relato detalhado, ela afirmou ter sido “injustamente acusada de algo impensável” e rebateu as alegações, dizendo que o episódio foi mal interpretado. Viviane também revelou que registrou um boletim de ocorrência para proteger seus direitos e os de sua filha, Mary, de 10 anos, que estaria assustada com a situação.

Mãe de cinco filhos, Viviane explicou que foi ao espetáculo como um momento de distração em meio à preocupação com a saúde de um de seus filhos, que está internado na UTI devido a uma paralisia cerebral. Segundo ela, Mary, que estuda teatro e tem um perfil com 1,5 milhão de seguidores no Instagram, aguardava ansiosamente pela peça há três meses. No entanto, o passeio foi interrompido por uma discussão na fila do buffet, quando Viviane pediu que uma senhora parasse de gritar para que todos pudessem pegar pipocas a tempo.

Em sua defesa, Viviane negou ter se referido a Malévola como homem e afirmou que apenas perguntou em voz alta, sem intenção ofensiva, “era o homem ou a mulher que estava na fila?”. Ela relatou que, após a pergunta, Malévola e seu acompanhante retornaram aos gritos, acusando-a de cometer um crime. A situação teria se agravado dentro do teatro, com parte da plateia vaiando Viviane e sua filha, até que a produção as convidasse a se retirar do local. “Minha filha estava chorando, e saímos para preservá-la”, disse.

Viviane ainda criticou a postura da equipe do musical, que, segundo ela, tratou o caso como se já houvesse um veredito. Ela lamentou o impacto da polêmica em sua família, especialmente em Mary, que ficou com medo de sofrer retaliações e se recusou a ir à escola no dia seguinte. “O que deveria ser um momento feliz virou um pesadelo”, desabafou. A mãe reforçou que busca justiça e esclarecimento dos fatos, confiando na apuração legal do caso.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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