Ruby Nox rebate comentário contra investimento público na arte drag: “É cultura e merece apoio”

Vencedora da 2ª temporada de Drag Race Brasil, Ruby Nox mostrou que seu título de campeã veio acompanhado não apenas de talento e carisma, mas também de posicionamento firme diante das tentativas de deslegitimar a arte drag.

Em uma publicação do portal g1 sobre sua vitória, o título destacava: “Campeã do Drag Race Brasil defende arte drag como profissão: ‘Paguem por nosso trabalho, nos respeitem’”. A manchete acabou atraindo comentários depreciativos nas redes sociais, incluindo o de um perfil no X (antigo Twitter) que tentou minimizar a relevância da arte drag ao escrever: “Profissão? Ok, contanto que não usem dinheiro público. Se tem mercado pra ver esse conteúdo, eles que gastem seu próprio dinheiro”.

A resposta de Ruby foi rápida e certeira, mostrando a firmeza com que encara sua posição como representante da cena drag brasileira. “Pois vai ter dinheiro público pagando arte drag sim viu… Drag é cultura e merece todas as formas de apoio e investimento. Se não gostar, surta em casa, e tá tudo certo”, escreveu a campeã, deixando claro que a arte transformista não deve ser colocada à margem das políticas de incentivo cultural.

Assim como o teatro, a dança, a música e tantas outras expressões, a arte drag é parte fundamental da cultura brasileira e merece ser reconhecida, valorizada e apoiada com recursos públicos. Negar esse direito é, além de preconceito, uma tentativa de invisibilizar um movimento que há décadas resiste, inspira e transforma vidas. Arrasou demais, Ruby!

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

Você vai curtir!