Usuários de Pokémon Go “trollam” igreja anti-LGBT com mensagem de apoio aos gays
O jogo de realidade aumentada Pokémon Go é uma febre. Nele, você pode interagir e “capturar” pokémons no mundo real através do celular, levando os jogadores a sair pelas ruas para se aventurar. Alguns usuários resolveram usar o game para espalhar mensagens de tolerância na já conhecida LGBTfóbica Igreja Batista de Westboro, nos Estados Unidos.
Parte do jogo envolve locais reais tornando-se “Ginásios”, com equipes diferentes lutando pelo controle desses espaços. Acontece que o endereço da Igreja, em Topeka, no Kansas, é um destes locais e os jogadores estão lutando pelo controle do local para “trollar” os religiosos com o nome de seus Pokémons, nomeando-os como “LoveIsLove” ou “StopHate”, lemas da comunidade LGBT. Um rapaz que trabalha do outro lado da rua, ao longo dos últimos dias, disse ter visto até quatro grupos diferentes de pessoas na calçada lutando pelo controle do ginásio.
Com a repercussão do caso, a Igreja Batista de Westboro tem respondido com várias mensagens desagradáveis através do Twitter e outras plataformas de mídia social. Dizeres como “isso é uma mentira sodomita que amaldiçoa almas, devemos nos opor com a Bíblia”, um Jigglypuff segurando uma placa com a frase “Arrependa-se ou sucumba” e ainda um título na imagem de “Pokémon Vá e não peque mais” são algumas das postagens. Apesar da campanha contra o game, se ela realmente quiser tirar o Clefairy dali, alguém vai ter que entrar no game e treinar até conseguir derrotá-lo. Vem batalha por aí…
When you bring sodomite lies to our virtual doorstep, we must get jiggly with it! #Pokémongo https://t.co/oxGGtR9Zqh
— Westboro Baptist (@WBCSaysRepent) 11 de julho de 2016
EVERYTHING, real or virtual, enables proud sin in america. That's a sign of DOOM! #PokemonGo https://t.co/HyQvNAx90A pic.twitter.com/kJyRFXCxmy
— Westboro Baptist (@WBCSaysRepent) 11 de julho de 2016