Segundo paciente curado do HIV revela sua identidade e segue sem apresentar sinais do vírus

A segunda pessoa do mundo a ser curada do HIV revelou sua identidade! Trata-se de Adam Castillejo, de 40 anos, anunciou reportagem do New York Times. Conhecido até então como o “Paciente de Londres”, Castillejo permanece livre da doença, mesmo após 30 meses do fim de seu tratamento viral.

No entanto, o caminho até a cura foi árduo e agonizante, incluindo quase uma década de tratamentos exaustivos e momentos de desespero. Castillejo tinha HIV até ter leucemia e precisar ser submetido a um transplante de células-tronco. O doador carregava uma mutação que impedia o HIV de entrar nas células. Após o transplante, o sistema imunológico de rapaz foi substituído por um resistente ao vírus. Resultado? Pouco após o transplante, ele estava curado. Castillejo afirma que quer “ser um embaixador da esperança” e, por isso, quis sair das sombras e revelar sua história para o mundo.

Os pesquisadores reconhecem, contudo, que o método ainda não é uma solução para as milhões de pessoas que vivem com a doença em todo mundo e que a controlam com antirretrovirais por toda vida. O procedimento usado para os dois pacientes curados é muito pesado e arriscado, além de levantar questões “éticas”.

Segundo os especialistas, embora não haja infecção viral ativa no corpo do paciente, restos de DNA integrado do HIV-1 permaneceram em amostras de seus tecidos, que também foram encontradas no primeiro paciente curado da infecção. Os autores sugerem que eles podem ser considerados “fósseis”, pois é improvável que sejam capazes de reproduzir o vírus.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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