UNAIDS cria documento internacional pedindo respeito aos direitos humanos e foco nas pessoas como resposta para pandemia da Covid-19

O UNAIDS pede aos governos do mundo que prestem mais atenção à população LGBT+ e que respeitem nossos direitos humanos em meio ao surto global da Covid-19.

O apelo tem como objetivo colocar as pessoas LGBTs no centro das atenções, para que assim, possam ter a devida dignidade que lhes é faltada. Baseados nos aprendizados adquiridos durante a epidemia do HIV, O UNAIDS elaborou um documento para orientar e ajudar governos, comunidades e quaisquer outras partes interessadas no planejamento e implementação de medidas para conter a pandemia do novo coronavírus:

Direitos em tempos de COVID-19: lições do HIV para uma resposta efetiva centrada nas pessoas.

O guia de orientação apresenta lições importantes da resposta ao combate contra a AIDS que são cruciais para uma abordagem eficaz, baseada em direitos humanos em contexto de emergências de saúde pública.

Esta orientação foi desenvolvida por uma equipe multidisciplinar de especialistas internacionais da academia das Nações Unidas, inseridos nos contextos comunitários, no que se refere à saúde pública. A nova orientação do UNAIDS está fundamentada nas leis e obrigações internacionais dos direitos humanos e deixa claro que responder a uma epidemia não é uma questão de equilibrar saúde pública e direitos humanos, mas que uma resposta bem-sucedida e eficaz requer a nossa adesão aos princípios dos direitos humanos.

Winnie Byanyima, diretora executiva do UNAIDS.

“As respostas bem-sucedidas às epidemias globais sempre se baseiam no respeito aos direitos humanos e na liderança comunitária. Os países que tiveram os maiores sucessos na redução do impacto do HIV conseguiram isso porque adoraram abordagens de capacitação das comunidades para a realização de consultas, testagem e incentivo ao tratamento quando necessário, proteger a si mesmas e a outros de adquirir o vírus”, declarou Winnie Byanyima, diretora executiva do UNAIDS.

O documento abrange desde o combate do estigma e da discriminação enfrentados pelos indivíduos e comunidades mais afetadas, até a priorização de medidas para alcançar os mais vulneráveis, a remoção de barreiras ao exercício dos direitos humanos, o estabelecimento de confiança entre as comunidades e as autoridades de saúde pública e a proteção da equipe de saúde crítica que atua na linha de frente.

“Esta é uma situação séria e difícil para todas as pessoas. Para passar por isso precisamos aproveitar nossa valiosa experiência de responder a outras epidemias globais, como a do HIV: fundamentar a resposta em direitos humanos, envolver as comunidades e não deixar ninguém para trás”, disse Byanyima.

Para baixar o infográfico basta clicar aqui.

Vino

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Arquiteto, DJ, VJ, Produtor de Eventos e redator colaborador de conteúdos sobre diversidade LGBTI+ do portal Pheeno.com.br! #MandaAssunto

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