Blackout Tuesday: artistas e anônimos protestam nas redes sociais contra o racismo e truculência policial
Na manhã desta terça-feira (02/06), “telas pretas” dominaram as redes sociais. A iniciativa, batizada de “Blackout Tuesday” (“terça-feira do apagão”, em tradução livre), surgiu como forma de apoio ao movimento Black Lives Matter e na luta contra o racismo, fascismo, desigualdade e truculência policial. No Instagram, famosos como Pepita, Pabllo Vittar, Preta Gil, Nanda Costa, Mateus Carrilho, Daniela Mercury, entre outros artistas, aderiram ao protesto.
A iniciativa promove um apagão nas redes sociais e encoraja as pessoas a usarem o tempo que gastariam nas redes para apoiar iniciativas do movimento negro e dos direitos humanos. As publicações são seguidas de algumas hashtags, como #VidasNegrasImportam, #BlackLivesMatter, #BlackoutTuesday e #TheShowMustBePaused (algo como “o show precisa ser pausado“). A tag já soma mais de 4 milhões de posts desde o início do dia.
Iniciada por empresas do cenário musical, a campanha começou fora do Brasil e, em pouco tempo, tomou conta da internet. O Spotify, por exemplo, anunciou que vai adicionar uma faixa de 8 minutos de 45 segundos de silêncio em listas de música e de podcasts, em alusão ao tempo em que George Floyd ficou preso ao joelho do policial racista Derek Chauvin. Já a ViacomCBS, colocou o mesmo tempo em sua programação no formato de telas sem conteúdo visual.
A indústria musical brasileira também aderiu ao movimento, incluindo: Som Livre, Warner Music Brasil, Sony Music Brasil, Ingrooves Brazil, ONErpm, UBC, Universal Music Brasil, além da Deezer Brasil.