Polícia diz que João lutou com agressor antes de morrer. Ato em Copacabana pedirá criminalização da homofobia
Um ato pela criminalização da homofobia e em memória do jovem João Donati, morto essa semana em Goiás, deverá acontecer em diversas partes do Brasil esse fim de semana. No Rio, o local marcado pelas redes sociais foi a Avenida Atlântica, em Copacabana. A concentração será às 14h no domingo (14/09) e a caminhada até o Forte de Copacabana iniciará às 15h.
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A Polícia Civil acredita que João Antônio Donati, de 18 anos, lutou com o agressor antes de ser morto, em Inhumas, Goiás. O jovem foi encontrado morto em um terreno baldio com a boca cheia de papéis de picolé e sacolas plásticas na quarta-feira (10/09). A conclusão é baseada no laudo do Instituto Médico Legal (IML), que aponta que o jovem tinha diversas marcas de hematoma pelo corpo. O documento aponta que a vítima morreu asfixiada e que não havia nenhuma fratura no corpo. O jovem era homossexual e a polícia acredita que ele tenha sido vítima de homofobia.
“Ele tinha diversos hematomas pelo corpo, no olho, no nariz. E como não tinha nenhuma fratura, pode indicar que alguém ficou segurando o rapaz enquanto ele não conseguia respirar. Mas só as investigações podem esclarecer certinho como se deu toda essa dinâmica do crime”, disse ao G1 o delegado Humberto Teófilo, responsável pelo caso. Ainda não há suspeitos pelo crime.
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