Presidente de país africano expulsa pastor norte-americano por defender morte de LGBTs
O pastor norte-americano Steve Anderson foi preso e deportado do Botswana, na África, após uma polêmica eentrevista a um programa de rádio local. Nele, o pastor defendeu as suas visões homofóbicas, que incluem a condenação à morte de todos os LGTBs! A ordem de deportação foi dada pelo próprio presidente do país, Ian Khama.
“Ele foi detido na estação de rádio. Disse para às autoridades que deviam detê-lo e expulsá-lo do país”, disse o chefe de Estado em entrevista a agência de notícias britânica, Reuters, lembrando que no Botswana não há lugar para discursos de ódio. “Ele que faça isso no seu próprio país”, acrescentou.
Ainda no Botswana, o pastor fez questão de dizer que não estava a ser expulso do país, mas sim a sair de livre vontade. “Não estou a ser preso. Estou a sair do Botswana voluntariamente”, disse, citado por testemunhas que estavam junto à estação de rádio.
O pastor, que criou a sua própria igreja no Arizona, Estados Unidos, a Faithful Word Baptist Church, havia sido impedido de entrar na semana passada na África do Sul pelas mesmas razões. Anderson é conhecido pelas suas ideias radicais. Em Junho deste ano, ele comemorou a morte das 49 vítimas do massacre na boate gay Pulse, em Orlando, na Flórida, comentando que havia “menos 49 pedófilos no mundo”.