Professora trans processa Universidade e ganha R$ 3 milhões em indenização

Rachel Tudor, uma mulher trans e ex-professora da Southeastern Oklahoma University, nos EUA, ganhou uma indenização milionária de U$ 1.165.000,00 de dólares, ou o equivalente a mais de 3 milhões de reais, após ser vítima de transfobia por parte da instituição. O caso corria na justiça desde 2011 até o último dia 20 de novembro de 2017, quando foi finalmente decidido a seu favor em última instância.

Segundo a Rachel, lhe foi negado respeito a sua identidade de gênero desde sua colocação como professora nos documentos e títulos quanto a maneira como a direção se referia a ela. A universidade ainda a proibia de ir dar aulas se vestindo com roupas femininas, além de impedí-la de usar o banheiro das mulheres. A decisão do juiz se deu com base na Lei de Direitos Civis de 1964 que protege trabalhadores contra discriminação sexual.

Em 2014, o procurador-geral Eric Holder, da administração de Barack Obama, estendeu a lei à questão da identidade de gênero. No entanto, após a eleição de Trump, o Departamento de Justiça vetou a extensão da lei, ao que a Universidade tentou recorrer do processo em Agosto de 2017. Mesmo assim, Rachel recorreu e conseguiu finalmente, apesar dos contratempos, ter sucesso no seu processo com sua identidade de gênero respeitada perante a justiça.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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