Conheça Larissa Wichineski, a motorista travesti que é uma das mais bem avaliadas no Uber

Se você é morador de Curitiba e está acostumado a pedir o Uber, pode ter o prazer de se deparar com uma das motoristas mais bem avaliadas da empresa. Trata-se da travesti Larissa Wichineski, que buscou no aplicativo de transportes uma forma de trabalhar e ser acolhida, além de ter o seu nome social respeitado.

Na série “Por trás do nome”, publicada no canal oficial da Uber no YouTube, Larissa conta que escondeu sua verdadeira identidade de gênero por muito tempo, a ponto de não conseguir se olhar no espelho. Até que em 2017, revelou dizer ao mundo que é travesti e enfrentou a transfobia em diversos setores.

“Quando perceberam que eu estava mudando, perdi a esposa. Apesar de ela reconhecer a minha essência, de me apoiar, ela não conseguia estar junto comigo naquele momento. Perdi a lógica que eu tinha de família, não consegui trabalhar mais como massoterapia”, conta.

“Em quatro meses como Larissa eu ganhei muito mais que como Leandro, em respeito, em reconhecimento”. Sobre o trabalho, ela comemora os resultados positivos: “Fui premiada, uma travesti premiada na Uber! Isso me fez acordar para coisas boas. Escolher viver é a melhor escolha sempre”.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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