Ministro israelense é criticado por defender terapia para homossexuais

Após declarar ser a favor das “terapias de conversão” da orientação sexual dos homossexuais, o ministro israelense da Educação, Rafi Peretz, virou alvo de críticas no país que exigem inclusive sua saída do governo. A declaração aconteceu no último sábado (13/07), durante entrevista a uma emissora de televisão do país.

“Creio que é possível”, disse Peretz ao ser questionado se era possível mudar a orientação sexual de um homossexual. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que acolheu em seu governo a União dos Partidos de Direita liderada por Peretz, condenou oficialmente as afirmações do ministro. “Os comentários do Ministro da Educação sobre a comunidade gay não são aceitáveis e não refletem a posição do governo que eu dirijo”, informou Netanyahu, através de um comunicado divulgado no sábado , sem indicar qualquer intenção de destituir Peretz do cargo, como pediram vários membros da oposição.

O primeiro-ministro declarou ter falado com o titular do ministério da Educação, “que afirmou que o sistema educacional israelense continuaria a aceitar todos os filhos de Israel como eles são, independentemente de sua orientação sexual”. Vale lembrar que as “terapias de conversão” foram amplamente reconhecidas, inclusive pelo Ministério da Saúde de Israel, como não científicas e potencialmente prejudiciais para os jovens.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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