Após ser agredido, Evandro Santo critica militância LGBTQ+: “O que mais eles querem?!”

Em entrevista ao jornalista Marcelo Bonfá, do programa Pingue-Pongue com Bonfá, no YouTube, o humorista Evandro Santo fez duras críticas à comunidade LGBTQ+. Após passar por um caso de homofobia, o humorista disse que não conseguiu entender a postura de algumas pessoas.

“Que eu nunca apoiei a causa LGBT? Isso é uma palhaçada, porque eu sempre fui em todas as Paradas [Gay], tenho muitos amigos gays. O que é militar? O que é ser militante? O que é ser isso? Muita gente fala muito na internet e não faz nada. Outro dia eu vi que uma casa de travestis e gays que estava quase fechando, porque não tinha verbas, por falta de doações. Então é muito grito, muita voz na rede social e na prática nada”, disse o humorista.

“Amor, olha as matérias minhas no Pânico da Parada Gay. Fui expulso de casa porque era gay. Silvetty Montilla e Leo Aquilla me apoiam. Nany People, sabe? Pessoas que me adoram. Qualquer lugar que eu vá, nunca fui agredido por um gay. É muito estranho isso, porque tem gente que fala assim: ‘cara, minha mãe te adora e o seu personagem me ajudou a me assumir’”, continuou o ex-pânico.

E completou: “Entrei na TV como gay assumido em todos os meus trabalhos, fui gay em horário nobre de domingo, num programa de homens, sabe? Quer mais militância que isso? Minha entrevista com [Danilo] Gentili bateu o [Jair] Bolsonaro, recorde história. O que mais eles querem? O que mais eles querem? O que mais?”.

Bonfá relembrou o vídeo em que ele debateu com o jornalista Fernando Oliveira sobre homofobia, que levou o público entender que ele não acreditava em homofobia no Brasil e Evandro explicou seu posicionamento. “Sempre teve homofobia. Muito. Mas os gays conquistaram muito espaço. Hoje a gente tem saunas, aplicativos, podemos andar de mãos dadas na Augusta, na Paulista, mas a violência no Brasil é geral e reflete no gay, porque o gay é da sociedade. Então a violência é com gay, é com a mulher que apanha porque não quis dar o celular, é o uber que é assaltado, a violência reflete em todo mundo, entendeu?”, comentou.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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