Gustavo Rocha e Matheus Mazzafera se pronunciam após comentários racistas em vídeo

Gustavo Rocha e Matheus Mazzafera estão sendo acusados de racismo na redes sociais após uma conversa entre os dois sobre o estilo de homens eles preferem namorar. Na ocasião, os influenciadores afirmaram que sentem atração por caras do estilo “maloca“, mas a preferência é outra quando o assunto é relacionamento sério.

Maloca, tatuado. Quanto mais estragado for, melhor. Para namorar não, mas eu sinto atração pelos ‘malocas’”, disse o Gustavo em vídeo, que recentemente assumiu sua homossexualidade em campanha para a Calvin Klein. “Eu sempre gosto dos tautados, mas meu ex-namorado é loiro e branquinho”, completou Mazzafera, rindo da situação. “Para namorar não. Não é meu estilo”, respondeu um dos irmãos Rocha.

Para explicar o gosto por “malocas“, Matheus citou homens negros, como o funkeiro Livinho. “Se eu fosse escolher, eu vou escolher alguém tipo Livinho, Dom juan, Mc Kevin. Só que daí eu acabo namorando o Luciano Huck“, explicou ele. As declarações dos influenciadores geraram revolta  nas redes sociais e muitos internautas acusaram os dois de racismo. Depois da polêmica, os dois se pronunciaram. “Gostaria de pedir desculpas! Me expressei mal. Quis dizer que eu acho mais bonito homem com tatuagem, eu, por exemplo, estou fazendo varias. E meu ex namorado não tinha nenhuma tatuagem“, escreveu Mazzafera.

Gente, vamos lá! Eu quero esclarecer sobre a interpretação que algumas pessoas tiraram da minha fala no vídeo. Pra mim, ‘maloka’ não está relacionado a cor da pele de alguém e sim de quem gosta de ‘zoeira’ na noitada, ou como um ‘estilo de vida’”, disse Gustavo. “Eu abomino qualquer tipo de racismo e meus seguidores sabem disto. Acusar uma pessoa de racismo é sério e é crime. Mas como eu estou neste mundo para compartilhar amor, não me incomodo nem um pouco de pedir perdão a quem ficou magoado – minha intenção jamais foi essa. Ao final do vídeo, quando digo ‘comigo é assim também’, eu me refiro ao fato de sentir atração por um estilo de homem e acabar namorando outro. Nunca me referi à cor da pele“, completou.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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