Polícia revela novas informações sobre o serial killer de Curitiba: “Mata porque gosta”

A polícia de Curitiba (PR) revelou novas informações sobre José Tiago Correia Soroka, principal suspeito de ter matado quatro homens gays. Segundo investigação, Soroka é usuário de crack e cocaína, responde um processo na justiça por falsificação de dinheiro; por dirigir embriagado e desacato a autoridade.

Além disso, ele foi condenado a 4 ano e 9 meses de prisão por roubar um motorista de aplicativo em maio de 2020, mas obteve o direito de responder o crime em liberdade. Duas vítimas que sobreviveram aos ataques de Soroka prestaram depoimento. De acordo com o delegado Thiago Nóbrega, ele “mata porque gosta”. “Ele trata bem a vítima em um primeiro momento. Depois ele pergunta como a vítima gosta de praticar sexo, se tem alguma preferência. Ele pede para que a vítima tire a roupa, fique de costas para ele, deixando a vítima bem vulnerável, e aí ele aplica o ‘mata-leão’”, revelou Nóbrega.

Uma das vitimas falou ao portal Ric Mais sobre os momentos de tensão que passou durante um encontro com o serial killer. De acordo com o rapaz, que preferiu manter a sua identidade no sigilo, os dois se conheceram na porta de um supermercado local. “Quase me matou dentro do apartamento onde eu morava. Trocamos um papo e eu o levei para o apartamento. Chegamos lá, começamos a ‘trocar uns pegas’. Logo em seguida, ele subiu em cima de mim, tentou me imobilizar com as pernas. Colocou a mão no meu pescoço e apertou. Foi quando falei que não curtia brutalidade. Ele disse que era só tesão. Tentou me enforcar com as mãos”, disse a vítima.

Ele começou a me apertar tão forte que meu último suspiro foi criar forças para tirar ele de cima do meu corpo. Consegui jogar ele de cima de mim. Esse maldito já tentou fazer algo comigo, sorte que me criei na favela. Se não, nem estaria aqui contando isso”, revelou. Segundo a revista Fórum, Soroka ficou um período em Paroli, mas foi expulso de lá pelos traficantes após a repercussão do caso. Depois, ficou em um hotel por onde passou uma noite, de onde saiu devendo R$ 23 reais e, posteriormente, desapareceu.

Polícia Civil do Paraná solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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