Machismo no Carnaval: “Os presidentes sexualizam as mulheres e acham que gays só fazem fantasia”

Conversamos com Yuri Perroni no estúdio do Pheeno! O bailarino e mestre-sala se entende como homem cis gay de gênero fluido e conta que não é fácil ser afeminado: “A gente perde trabalhos, pessoas, mas sem quem você é, é surreal, libertador”.

O amor pelo Carnaval vem desde criança, quando passou no teste para ser mestre-sala de uma escola de samba mirim! Mais tarde, se formou de fato em uma escola de mestre-sala mas revela que se sentia mal com as cobranças para que ele fosse “galanteador e masculino”, como pede o personagem.

Yuri conseguiu realizar o sonho de desfilar na Sapucaí em 2016, mesmo com vários perrengues que o levaram a cair no Avenida. No ano seguinte, foi dispensado por esse motivo, mas acredita que foi homofobia, já que o diretor da escola já havia para ele maneirar nas roupas e trejeitos.

Confira

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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