Família enterra travesti como homem, de terno e bigode e causa indignação em Sergipe

O sepultamento de uma travesti, no último domingo (10/10), indignou representantes do movimento LGBTQIA+ em Sergipe. Lana, como era conhecida, foi enterrada pela família como se fosse um homem, de terno e gravata. O caso foi exposto pela mulher trans e vereadora de Aracaju pelo PSOL Linda Brasil, através de uma rede social.

Fiquei indignada ao saber desse caso que aconteceu hoje em Aracaju. Basta de romantização de relações familiares que desrespeitam e negligenciam nossas vidas, identidades e existências. É por conta de casos assim que existem tantos crimes contra crianças, adolescentes, mulheres e pessoas LGBTQIA+ de maneira geral. Essa não é somente uma violência e desrespeito contra a própria travesti, mas sim contra todas as pessoas trans. Transfobia é crime!”, escreveu a parlamentar. 

A ativista trans Jéssica Taylor, dirigente da Transunides, afirmou, conforme publicou O Globo, que a travestia havia sido abandonada pela família. “Colocaram até um bigode nela, e a enterraram de terno, indo contra a sua identidade de gênero. A família não a aceitava. Eu achei uma violência. Só quem é trans sabe o que já passou até conseguir assumir a identidade. Nem na grande despedida, que é a morte, ela foi respeitada. Lana morreu de tristeza“, lamentou.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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