Estrela de “Bridgerton”, Golda Rosheuvel conta que foi aconselhada por diretora lésbica a “ficar no armário”

Golda Rosheuvel é decladaramente lésbica e ouviu conselho de diretora, também lésbica, para não falar sobre sexualidade. Ao podcast “Just for Variety“, a estrela que interpreta a rainha Charlotte na série “Bridgerton“, da Netflix, contou que ouviu de uma colega que ao “sair do armário em entrevistas” ela “poderia arruinar a carreira como atriz”.

“Estávamos falando sobre estar fora [do armário], orgulho e representatividade e se eu deveria dizer que sou lésbica em entrevistas”, revelou a atriz. “Foi um não absoluto: ‘Você absolutamente não deveria fazer isso. Poderia ou iria arruinar sua carreira como atriz’“, continuou ela. “Prefiro perder um emprego do que não ser fiel a quem sou. Prefiro não trabalhar em uma indústria que não me aceita“, disse a artista. “Simplesmente não foi assim que fui criada. E ainda ela sendo uma diretora mulher e lésbica, eu fiquei tipo, ‘eu não entendo esse conselho.’ Aquilo me chocou.”

Assumo isso com orgulho“, ressaltou. “Minha sexualidade é muito importante para mim em termos de existenciais, de saber que sou importante. Eu sou tão importante quanto qualquer um no planeta“. Rosheuvel ainda lembrou um conselho recorrente de sua namorada, a escritora Shireen Mula: “O simples fato de você estar na tela, o simples fato de você estar em ‘Bridgerton’ como uma negra, birracial, cis-gênero, lésbica interpretando a primeira rainha negra da Inglaterra, só o fato de você estar lá é imenso.‘”

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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