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Destaque no Queernejo, artista não-binárie Gali Galó lança álbum autoral: “Sofrência com diversão”

Gali Galó, artista não-binárie, um dos nomes de maior destaque da atual cena do Queernejo brasileiro, lança seu disco de estreia, homônimo, nas principais plataformas digitais. O álbum tem produção musical de Mônica Agena e apresenta 13 faixas autorais du cantore e compositore sertanejo.

Gali nasceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e cresceu correndo pelas fazendas nas cidades vizinhas, observando as festas de Santo Reis e as modas de viola caipira. Quando se mudou para a capital paulista, encontrou na cena indie uma válvula de escape para explorar suas potências artísticas e de gênero. A partir de então, sua cultura interiorana passou a se misturar com as influências urbanas numa assinatura específica que faz deste disco um caldeirão de múltiplas referências sonoras e temáticas. “Quando Gali Galó surgiu, a ideia principal era proteger minhas emoções atrás de ume personagem que não tem medo do ridículo. Ao mesmo tempo em que, esse mesme personagem, levanta questões muito sérias para a comunidade LGBTQIAPN+, como a liberdade de amar e o respeito às identidades diversas de gênero. Gali Galó é isso: uma mistura de dor com humor“, reflete Gali

Artista independente e criadore de projetos importantes da música como o Fivela Fest, o primeiro festival Queernejo do Brasil, Gali Galó apresenta uma sonoridade que investe no sertanejo, no brega e no pop, ganhando em 2021 o POC Awards da Gayblog, na categoria Música Poc Brasileira e sendo convidade para performar, em 2022, no Prêmio Biscoito na Casa Natura Musical. “Gravar esse disco demorou cinco anos. Foram muitas dúvidas antes de encontrar minha assinatura. Finalmente acredito que chegamos num lugar que tem a minha cara: sofrência com diversão“, conta elu.

Das 13 faixas do álbum, seis já foram lançadas ao longo de 2021 e 2022, sendo “Fluxo” feat. Aíla, “Caminhoneira“, “Aceita“, “Na frente dos bois” feat. Gabeu, “Amor de Furacão“, “Lero-Lero“. Outras sete faixas inéditas são apresentadas na obra, sendo “Três passinhos da derrota” sua música de trabalho.

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Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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