Drag brasileira relata ataques xenofóbicos ao entrar em versão sueca de “RuPaul’s Drag Race”

Recém confirmada em “RuPaul’s Drag Race“, a drag queen brasileira Fontana, natural de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, usou as redes sociais para desabafar sobre os ataques xenofóbicos que vem sofrendo desde sua confirmação na versão sueca do reality show.

A Suécia tem raizes xenofóbicas profundas, nas eleições o partido nazista cresceu absurdamente. Ser imigrante latinx LGBTQ drag queen me coloca em camadas de preconceito“, desabafou a artista de 29 anos, que mora em Estocolmo. “Um sentimento de solidão de não pertencer a lugar nenhum, já que sofria muito no Brasil. Obrigada por tudo“, completou ela, agradecendo pelas mensagens de apoio diante dos ataques.

O partido ao qual Fontana se refere é o SD (Sverigedemokraterna), considerado a segunda maior força política do país após desempenho nas eleições de 2022, conforme aponta o portal Terra. O SD foi fundado em 1988 como um partido ultra nacionalista e, por duas décadas, tentou eleger candidatos ao congresso sem sucesso devido seus fundadores simpáticos ao nazismo. 

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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