Adeus selo azul: Twitter conseguiu ser mais tóxico que antes e selos começam a desaparecer
Muitos dos usuários consagrados do Twitter estão perdendo o selo azul da noite pro dia, a marca que ajudar a verificar identidade e fakes na plataforma de Elon Musk foi derrubada por ele mesmo, e, como é sabido, agora tem que pagar para ter. Depois de vários anúncios falsos que isso aconteceria, o Twitter começou a cumprir sua promessa na quinta-feira no final da manhã.
O Twitter tinha cerca de 300.000 usuários verificados sob o sistema original, muitos deles jornalistas, artistas, atletas e figuras públicas. Usuários importantes que já perderam o selo incluem Beyoncé, Papa Francisco, Oprah Winfrey e o ex-presidente Donald Trump. Agora, o para ter o selo variam de US$ 8 a US$ 1.000 mensais (em caso de organizações e empresas).
Mas alguns famosos, que afirmaram que não pagariam pelo selo, tivessem a marca azul mantida, indicando que a conta pagou pela verificação, o que reforça o post do próprio Elon Musk dizendo que pagaria pela verificação de alguns artistas. No Brasil, Felipe Neto, Ivete Sangalo e Neymar já não tem mais o selo, além de muitas agências governamentais e ONGs, levantando preocupações de que o Twitter possa perder seu status de plataforma para obter informações precisas e atualizadas de fontes autênticas.
O Twitter começou a oferecer verificação há cerca de 14 anos. Além de proteger celebridades de imitadores, um dos principais motivos era fornecer uma ferramenta extra para conter a desinformação proveniente de contas que se passavam por pessoas. Agora o selo se torna apenas um produto comercial da plataforma sem credibilidade e os assinantes devem ver menos anúncios, poder postar vídeos mais longos e ter seus tweets apresentados com mais destaque.