Polícia prende garoto de programa suspeito de amarrar e matar jornalista no Paraná

A morte do jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, ocorrida na última terça-feira (04/03), em Curitiba (PR), começa a ganhar novos contornos com o avanço das investigações policiais. O principal suspeito do crime é Jonathan Barros Cardoso, de 27 anos, garoto de programa preso na última quinta (06/03) em um flat na capital paranaense. Câmeras de segurança flagraram Jonathan entrando e saindo da casa de Cristiano no dia do crime, o que reforçou as suspeitas sobre sua participação no ocorrido.

De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), Jonathan já é investigado por crimes de roubo e extorsão. Ele utilizava aplicativos de relacionamento e redes sociais para marcar encontros com outros homens e, posteriormente, extorquir suas vítimas. Ao menos seis pessoas já foram alvo do suspeito, segundo a polícia. Em fevereiro deste ano, duas ocorrências foram registradas contra ele, e ele chegou a ser preso em flagrante durante um roubo, mas foi liberado posteriormente.

A defesa de Jonathan, no entanto, nega que o crime contra Cristiano Freitas tenha sido um latrocínio — roubo seguido de morte. O advogado Valter Ribeiro Júnior alega que o ocorrido foi resultado de um desentendimento durante um serviço sexual contratado pela vítima. “Houve uma discussão acalorada e, posteriormente, um embate físico que, infelizmente, terminou na morte do jornalista”, afirmou o defensor. Cristiano foi encontrado morto em sua casa, no bairro Jardim das Américas, com as mãos amarradas e amordaçado com uma fita que cobria a boca e o nariz.

Cristiano Luiz Freitas era uma figura conhecida no meio jornalístico paranaense, com uma carreira diversificada que incluía produção de conteúdo, assessoria de imprensa, edição e revisão. Ele trabalhou por anos na Gazeta do Povo, onde foi editor responsável pelo Gazetinha e pelo caderno FUN. Sua morte chocou colegas e amigos, que lamentam a perda de um profissional talentoso e dedicado.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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