Ricardo Jaheem lança selo editorial: “Histórias lineares ajudaram nosso adoecimento enquanto gays”

Conversamos com Ricardo Jaheem no estúdio do Pheeno! O professor e escritor, em sua terceira vez no canal, conta a novidade: lançou seu próprio selo editorial, chamado AYA, focado em literatura, preta, periféricas e de cura. “Precisamos controlar esse universo editorial para trazer histórias que vão ajudar a gente no futuro a não precisar brigar tanto pelo nosso afeto, nosso amor e cuidado”, afirma Ricardo, que quer trazer autores negros, indígenas e com diferentes posições de gênero para construir uma literatura não-linear. “Histórias lineares, com rei-rainha, príncipe-princesa, ajudaram muito no nosso adoecimento enquanto pessoas gays,”, ele completa. O carioca conta, ainda, que sentiu necessidade de relançar seu livro “Adebumi, meu nome verdadeiro”, pensando no impacto que produz na vida do outro: “Revi imagens que não faziam bem, geravam gatilhos”. A nova edição do livro disponibiliza, também, a versão áudio-livro gratuitamente para ajudar quem não consegue ler.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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