Síndica denuncia agressão e homofobia por vizinha em condomínio de Belo Horizonte
Uma mulher, que não teve a identidade revelada, denuncia que foi agredida por uma vizinha, na última segunda-feira (21/08), no condomínio onde mora, no bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Segundo informações do G1, a vítima, que também é síndica do prédio, contou que saiu para receber o jardineiro, e a suspeita já estava na área comum. Neste momento, as provocações teriam começado. Ela preferiu ignorar. No entanto, horas depois, quando o funcionário terminou o serviço, a vizinha teria voltado a ofendê-la. Desta vez, com falas homofóbicas.
“Ela gritava que ninguém no prédio gostava de mim, e começou a dizer que eu era sapatão e a me ofender por isso. Nesta hora eu decidi responder. Ela me cuspiu e puxou meu cabelo. Caímos no chão e ela começou a me enforcar. Eu não tenho força o suficiente para revidar e foi o jardineiro que me salvou, porque eu pedia socorro por estar sendo enforcada”, disse a síndica ao G1.
Além das agressões, a mulher disse que teve o celular destruído pela moradora. “Eu fui a um otorrino, que analisou meu pescoço e fez um laudo para mim. Além disso, eu registrei a denúncia na delegacia como crime de injúria racial, já que o crime de homofobia agora está equiparado na punição. Além disso, meu advogado vai pedir medida protetiva, porque eu estou com medo de ser agredida novamente”, explicou ela.
O filho da vizinha envolvida no caso nega que a mãe tenha agredido a síndica com falas homofóbicas. O rapaz explicou que a mãe está muito abalada com toda a confusão e disse que ela foi agredida por parte da síndica. Segundo ele, trata-se de “uma senhora frágil, de 61 anos, cardíaca e com comorbidades“.
“A minha mãe disse que o serviço do jardineiro era muito bom e que a vizinha fez muito bem de ter indicado. Foi nessa hora que a síndica se aproximou e provocou. Começou uma discussão e a síndica cuspiu no rosto da minha mãe, o que está registrado nas imagens de circuito de segurança. A minha mãe revidou e as agressões físicas começaram”, explicou o filho ao portal.