Time de futebol demite jogador após comentários homofóbicos contra Marta e sua namorada

O jogador de futebol Sidevaldo Pereira dos Santos, mais conhecido pelo seu apelido Morotó, foi demitido do time em que jogava, o Rio Branco-ES, após afirmar que a jogadora Marta e sua namorada, a também jogadora norte-americana Carrie Lawrence, iriam “queimar no fogo do inferno” por conta da relação homoafetiva do casal.

É uma pena que elas vão queimar no fogo do inferno. Será que elas conhecem a palavra de Deus? Eu sinto muito em dizer isso, mas todas elas vão para o fogo do inferno. Sinto muito, mas isso não são palavras minhas, são palavras do Senhor Todo-Poderoso, todas elas vão para o inferno”, disse o agora ex-jogador nas redes sociais.

Em resposta, Rio Branco-ES fez um comunicado anunciando a rescisão de contrato do jogador e repudiando suas falas homofóbicas. A equipe também destacou seu respeito à Marta, a “maior atleta de futebol feminino de todos os tempos”. “O Rio Branco Atlético Clube repudia veementemente as declarações particulares feitas de forma exclusivamente pelo atleta Morotó, e ressalta que não compactua com falas e ações homofóbicas”, iniciou o comunicado.

O clube vem estruturando internamente o Núcleo Capa-preta Antidiscriminação (Nucad), que visa criar estratégias e ações para engajar o clube e sua torcida em questões importantes na sociedade brasileira, como a luta contra o preconceito, promovendo transformações sociais por meio do futebol“, ressaltou.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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