Jovem se irrita com a palavra “queer” na fachada de bar e tenta incendiar local com pessoas dentro

Um jovem de 26 anos foi condenado a quatro anos de prisão por tentar incendiar um bar LGBTQIA+ enquanto havia pessoas lá dentro. Kalvinn Garcia, natural de Sedro Woolley, no estado americano de Washington, ateou fogo a uma lata de lixo no beco atrás da boate, em Seattle, em fevereiro de 2020.

Após sua prisão, Garcia disse à polícia que odiava a palavra “queer” na placa do clube e estava profundamente irritado. “Acho errado termos um monte de gays em nossa sociedade”, ele teria dito as autoridades, informou o portal Pink News. Algumas semanas após o incidente, Garcia disse a um estranho que sua intenção ao atear o fogo no bar era prender e ferir as pessoas que estavam lá dentro. Ele admitiu que, através do uso do fogo, tentou deliberadamente causar lesões corporais aos frequentadores do local devido à sua sexualidade ou identidade de gênero, real ou percebida.

Senhor. Garcia admitiu ter provocado o incêndio em uma tentativa de ferir pessoas com base em seu próprio preconceito”, disse o agente especial encarregado Richard A. Collodi, do escritório de campo do FBI em Seattle. “Nenhuma pessoa nos Estados Unidos deveria temer pela sua segurança com base na sua orientação sexual ou identidade de gênero. Estou orgulhoso do trabalho contínuo do FBI e dos nossos parceiros na proteção dos direitos civis de todas as pessoas.”

Ele colocou em perigo a vida de mais de 100 pessoas por causa de seu ódio pelos membros de nossa comunidade LGBTQI+”, disse a procuradora interina dos EUA, Tessa M. Gorman. “Trabalhamos diligentemente com os nossos parceiros federais, estaduais e locais para investigar e processar atos de ódio contra pessoas devido à sua sexualidade ou identidade de gênero. Este trabalho é uma prioridade porque o efeito destes crimes de ódio pode perdurar nas comunidades e traumatizar os membros dessa comunidade visada durante semanas, meses ou anos depois.”

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Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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