Artista não-binárie usa sua voz para lutar contra instituições religiosas que oprimem a diversidade

Conversamos com Zéza no Pheeno TV! Pessoa não-binárie vivendo com HIV, o artista causou com o lançamento recente do clipe de “Jesus e o Orixá”, onde critica diretamente às instituições religiosas que oprimem a diversidade LGBTQIA+. Hoje candomblecista convicto, Zéza conta que demorou a abraçar sua religiosidade graças aos valores cristão enraizados em sua família. “Eu tinha muito medo de ser b1ch4, tinha muito medo da macumba… tinha muito medo de tudo isso”, conta elu, que chegou também a retrair sua verdadeira identidade por receio de como seria visto pelos outros. Mais consciente de quem é e o que procura, Zéza agora usa sua voz para abordar questões profundas e impactantes como o racismo religioso. Seu primeiro álbum de estúdio, chamado “Bicha Mandingueira”, reforça e reafirma sua luta contra preconceito com religiões de matrizes africanas.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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