Funk Generation: o que os críticos têm falado sobre o mais novo álbum de Anitta
Anitta do passado, que os fãs clamavam pelo seu retorno, está de volta! A cantora lançou o aguardado ‘Funk Generation’ na madrugada desta sexta (26/04) e já é aclamada entre os fãs e críticos de música. Carol Prado, do G1, ABC News, Billboard, Associated Press e Folha de São Paulo, foram alguns dos portais que passaram seus olhos rigorosos pelo ritmo carioca dos bailes funk que a cantora leva para dentro do seu álbum.
Carol Prado não se ateve aos elogios e disse que o novo álbum pode ditar o futuro do funk. “É o álbum da carreira dela. O resultado é um som que pode ditar o futuro desse funk mais internacional e comercial. Ela fez sim um grande mousse, um álbum coeso, com conceito, todo organizado”, disse.
Já o site americano, ABC, disse que Anitta primeiro ganhou o Brasil, para depois assumir o mundo. ”A estrela pop brasileira trilíngue voltou com um novo álbum, ‘Funk Generation’, pronto para ir do clube ao quarto. É uma coleção contagiante de canções dançantes que celebram um gênero outrora difamado que também consegue experimentar além de seus limites. Mas aqueles que procuram mais música pop mainstream deveriam procurar outro lugar”, destaca.
Billboard ressalta que Anitta consegue manter o ritmo elevado durante todo o álbum, sem deixá-lo cair da primeira até a última faixa. “Raramente deixa o ritmo cair, e Anitta nunca para de mostrar a ferocidade que alimenta muitos dessas canções que são particularmente energéticas, animadas e que ‘esquentam’ a pista de dança do funk brasileiro”, diz a crítica.
Maria Sherman, da Associated Press, aborda o trabalho como uma celebração da resistência cultural do funk. “É uma coleção contagiosa de canções de dança que celebra um gênero outrora marginalizado, mas que também consegue experimentar além de seus limites. Uma combinação de ritmos brasileiros, música africana e eletrônica, e rap, frequentemente ouvida nas favelas ao redor do Rio”, escreve Sherman.
A Folha de São Paulo foi mais longe e fez uma crítica ao trabalho da cantora comparando ele a monotonia. “Há muito que Anitta largou o MC, como se o título lhe prendesse aos palcos e DVDs da Furacão 2000. Foi, viu e venceu na gringa. E agora volta ao berço com seu ‘Funk Generation’, que vacila entre ousadia e monotonia […] Quando tenta domar o funk, porém, Anitta torna opaco o brilho de seu trabalho. O disco patina com canções esquecíveis”.