Ativista LGBT+ acusado de oferecer s3x0 a menino de 13 anos pede ajuda para se mudar de estado
Um ativista da causa LGBTQIAPN+, de 24 anos, foi acusado de oferecer sexo oral a um adolescente, de 13, dentro de um banheiro em um shopping, localizado em Santos (SP), na noite da última sexta-feira (07/06). O acusado, que não teve a identidade revelada, afirmou que, após o caso ter vindo a público, passou a sofrer ameaças de morte e, por isso, pede ajuda financeira para se mudar do estado.
Por meio de uma mensagem obtida pelo G1, o ativista disse que “não sou o que estão dizendo”. “Preciso ir embora do estado para tentar garantir minha segurança, porém, com isso perdi todos os meus trabalhos e não tenho dinheiro”, completou. O homem definiu uma meta de arrecadar R$ 950 para comprar a passagem, custear a alimentação e se manter nos primeiros dias. “Não posso divulgar essa vaquinha amplamente, infelizmente, o que dificulta muito”, disse.
Procurado pelo portal de notícias da Globo, o ativista afirmou que, em relação às ameaças, perfis falsos estão entrando em contato com ele e que os advogados tomarão as medidas cabíveis. “Estão indo atrás das minhas informações pessoais e entrando em contato através de perfis falsos para fazer ameaças de morte dizendo que mexi com ‘gente que tem dinheiro’ e ‘esse foi o maior erro da minha vida'”, disse.
Ele negou as acusações. “Não sou assediador e muito menos pedófilo. […] Pessoas mal intencionadas, extremistas de direita e intolerantes estão aproveitando a situação para destilar ódio e justificar violência contra alguém que sempre levantou uma bandeira da qual eles não toleram”.
A mãe do adolescente, Talita Santos, de 31 anos, registrou um boletim de ocorrência e relatou que o ativista teria perguntado ao seu filho se poderia fazer um bo***(s3x0 oral). Ao G1, o homem disse ter feito uma “piada idiota”. O ativista atuava no ConLGBT (Conselho Municipal de Políticas LGBT+) de Santos. Por meio de nota, o órgão disse que repudia veementemente qualquer forma de comportamento ilícito ou desrespeito. O homem pediu afastamento do movimento, que foi rapidamente aprovado.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como tentativa de estupro de vulnerável. “O caso foi registrado na DDM de Santos. Detalhes serão preservados por envolver menor de idade e por se tratar de crime sexual”, informou.