Deputado quer proibir menores de 18 anos em parada LGBT+: “Pornografia e incitação ao crime”
O deputado estadual Bruno Zambelli, do PL, está articulando um Projeto de Lei que proíbe a presença e participação de menores de 18 anos em paradas LGBTQIAPN+ e na Marcha da Maconha no Estado de São Paulo. Bruno articula na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) o andamento do PL 1.631/2023 de sua autoria. O projeto já foi protocolado e agora tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
Bruno é irmão de Carla Zambelli, que já se envolveu em diversas polêmicas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele visa “proibir a participação de crianças e adolescentes em eventos de cunho sexual, apologia à ideologia de gênero, exibição de cenas eróticas, pornográficas, incitação ao crime, incentivo ao uso de álcool, tabaco e uso de drogas”.
O deputado afirma que o objetivo é evitar a exposição de menores, garantindo sua segurança e bem-estar. “Queremos proporcionar garantia, segurança e bem-estar para crianças e adolescestes, evitando que nossos jovens sejam submetidos a ideias ou ambientes onde ocorram ideologia de gênero, cenas eróticas, pornografia, incitação ao crime, incentivo ao uso de álcool, tabaco e drogas”, diz à Gazeta do Povo.
“Precisamos garantir que esses jovens descubram a própria sexualidade de maneira adequada, na época correta e no ambiente apropriado, com apoio familiar, e não por meio de pessoas ou formas, muitas vezes com intenções obscuras ou puramente ideológicas”, afirmou. “Os pais ou responsáveis que insistirem em levar seus filhos a estes locais terão que obter autorização judicial”, acrescentou.
A proposta ainda está aguardando o voto do relator, deputado Carlos Cesar, do PL, mesmo partido de Bruno. Caso avance, a proposta seguirá para mais duas comissões: Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais; e de Finanças, Orçamento e Planejamento, antes de ser votado em plenário. “A maioria dos deputados pensa que o projeto será um meio eficaz de cuidado e proteção da inocência de nossas crianças e adolescentes. Confio na aprovação”, finalizou.