Corrida de moto termina em conflito: Motoboy alega assédio e passageiro nega acusação

No Rio de Janeiro, um vídeo divulgado por um motoboy tem gerado grande repercussão nas redes sociais, envolvendo uma grave acusação de assédio sexual. As imagens mostram o passageiro acariciando o genital do motorista, que aparenta estar excitado. O motoboy, então, ordena que o passageiro desça da moto e revela que a corrida estava sendo gravada. O vídeo registra ainda o motorista agredindo o jovem com tapas no rosto e exigindo o pagamento da corrida, apesar de o passageiro afirmar que a corrida já havia sido paga pelo aplicativo.

Em resposta ao vídeo, o passageiro fez um relato detalhado em uma postagem nas redes sociais. Ele descreveu ter solicitado a corrida com um amigo e ter sido abordado de forma desconfortável pelo motorista, que mudou a rota para uma área mais perigosa e fez comentários inapropriados. Segundo o passageiro, o motorista começou a se excitar durante a viagem e sugeriu que ele “pegasse” para ver. O passageiro seguiu a sugestão, mas a situação se deteriorou quando o motorista começou a gravar e, mais tarde, se tornou agressivo, exigindo um pagamento extra para a conta de um terceiro.

O motorista, por sua vez, negou as acusações e afirmou que estava apenas tentando se proteger de uma acusação falsa. Em sua versão, ele não teve escolha senão permitir que o passageiro o tocasse para evitar acusações de homofobia, e enfatizou que a gravação foi sua única prova contra o passageiro. O motorista alegou ainda que o passageiro conseguiu um estorno do valor da corrida horas depois e que ele está buscando medidas legais para garantir sua versão da história.

A plataforma de corridas que intermediou o serviço informou que a conta do motorista foi temporariamente suspensa enquanto uma investigação interna é conduzida. Em um comunicado, a empresa destacou a importância de uma análise detalhada do incidente e solicitou que qualquer informação adicional, como relatórios policiais e gravações, seja compartilhada para ajudar na investigação. A situação continua em aberto, com ambas as partes buscando justiça e a plataforma comprometida em resolver o caso com rigor.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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